Quem sou eu

2º ano do Ensino Médio do Colégio Araruama.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Alunos de recuperação em LB

Números: 03; 12131415; 19; 232425262728 e 31.

A prova será na próxima terça-feira, dia 13/12. Matéria toda.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Era Vargas (1930-1945)

ERA VARGAS (1930-1945)

GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)

- As várias faces políticas de Vargas
- Estado e Igreja – A questão do Cristo Redentor (80 anos)
- Tenentes X Oligarquias – Figura dos interventores federais
- A questão do café – Compra e queima dos estoques excedentes
- A questão trabalhista – o controle dos sindicatos e os direitos trabalhistas.
- Educação – Questão das universidades – USP
- A Revolução Constitucionalista de 1932
- Constituição de 1934

GOVERNNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)

- Integralismo e ANL
- Intentona comunista de 1935
- O fortalecimento do exército
- O Plano Cohen

ESTADO NOVO (1937 -1945)

- A constituição de 1937
- Estado e sociedade
- Questão da industrialização
- A consolidação das leis do trabalho
- Dip e a construção da figura de Vargas
- Política externa – Eua X Alemanha
- Participação brasileira na Segunda Guerra – FEB
- Formação dos novos partidos
- O PCB e o Queremismo
- O Populismo
- Fim do Governo Vargas  

sexta-feira, 3 de junho de 2011

BOLIVARISMO 07/06/2011

- Simon Bolívar era um aristocrata venezuelano com ideais republicanos, tinha a ideia de união e integração para a América Espanhola.

- O pensamento principal era que para derrotar as forças da metrópole espanhola, deveriam se agrupar em torno de um ideal comum, um sistema confederado de Estados.

- 1826- Congresso do Panamá – Primeira manifestação do que se convencionou chamar pan - americanismo. Queriam a formação de uma força militar para a defesa do Hemisfério, a abolição da escravidão, entre outras ideias.
    
- Brasil, Inglaterra e EUA sabotam o congresso. O Brasil era contra as ideias republicanas e abolicionistas do congresso, os EUA também eram contra a ideia da abolição e não queria a união entre os países, assim como a Inglaterra que queria dominar o comércio com a América Espanhola. 

- O bolivarismo fracassa com a fragmentação da América Central.

- Grande herdeiro dos pensamentos de Simon Bolívar: Hugo Chávez e sua dita República Bolivariana.

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA 07/06/2011

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

- Temos dois momentos principais da Independência:

1806- 1815: durante o período napoleônico na Europa. Forças metropolitanas reagem.

1815-1825: nesse segundo momento, grande parte dos países consegue a libertação.

- No primeiro momento, elite Criolla indefinida sobre a participação popular e manter-se fiel ou não ao rei da Espanha.

- A capacidade de reorganização da Espanha, mais a pouca participação da Inglaterra e dos EUA na independência, atrasam o processo.

- Com a Revolução de Cádiz na Espanha, a burguesia espanhola ficou dividida entre apoiar ou sufocar o movimento de emancipação.

- As elites Criollas se aproveitam da indecisão e botam pra frente o processo de independência. A Inglaterra apóia o movimento com totais interesses comerciais. EUA também dão apoio à independência e se colocam contra a Santa Aliança. Surge a Doutrina Monroe (1823). No fim, as forças populares dão apoio ao processo.

Congresso de Viena / Santa Aliança :D

Matéria do 2º bimestre para a prova de 07/06/2011




CONGRESSO DE VIENA

- Países vencedores da Guerra napoleônica, organizam o Congresso de Viena (1814-1815), que tinha o objetivo de restabelecer a antiga divisão política da Europa e o Absolutismo.

- Países participantes do Congresso: Áustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e França (convidada).

Diretrizes do Congresso de Viena:

- Restauração: devolução do governo de cada país aos herdeiros das antigas monarquias absolutistas;

- Legitimidade: retorno a situação territorial anterior a Revolução Francesa;

- Solidariedade: Aliança entre as monarquias nacionais, para impedir o avanço liberal e democrático espalhadas na Europa pela revolução Francesa e pelo império napoleônico.

SANTA ALIANÇA

- Czar russo Alexandre I propõe a criação da Santa Aliança em 1815, para tentar defender as monarquias européias do liberalismo e do nacionalismo que poderia surgir na Europa após o período napoleônico.

Objetivos da Santa Aliança

- Intervir em qualquer país que surgisse algum movimento inspirado no liberalismo.

- Deveria conter os movimentos nacionalistas que viessem surgir em países antes dominados por Napoleão.    

- Repressão contra os movimentos emancipacionistas, ou seja, os movimentos de independência em colônias americanas.
- Inglaterra não participa da Santa Aliança, porque apoiava os movimentos de independência da América Espanhola, visando ampliar o consumo de seus produtos. Sem contar que os ingleses eram defensores do liberalismo.

- A partir de 1825, a Santa Aliança começa a enfraquecer. Motivos: Divergências entre os países participantes e revoluções liberais e nacionalistas que surgem na Europa.

Questões

- O que foi o Congresso de Viena e que países dele participaram? Quais as principais diretrizes nele firmadas?

- Explique em que consistiu a Santa Aliança e quais os seus objetivos.

- Uma das intenções dos governos representados era restituir as monarquias absolutistas no século XIX. Por que não foi possível concretizar esse objetivo? 

sábado, 23 de abril de 2011

email do Vinicius :D

Galera, se rolar qualquer duvida, entre em contato com o Vinicius pelo email dele: cb_historia@hotmail.com

Aula de Historia 5

REVOLTA DE TUPAC AMARU (1780)
- Movimento considerado precursor dos movimentos de libertação colonial
da América espanhola.
- Liderado pelo líder indígena Tupac Amaru II, descendente de antigos
chefes Incas.
- Lutavam pela libertação colonial e contra a exploração dos índios.
- Grupos envolvidos: Índios, mestiços e criollos.
- A revolta se espalhou pelo território do vice-reinado do Peru, mas foi
duramente derrotada e reprimida.
- Motivos para o fracasso:
• Maior poderia espanhol;
• Inexperiência dos revolucionários;
• Traição ao movimento;
• Temor das classes dominantes faz haver uma união contra os
revoltosos.

INDEPENDÊNCIA DO HAITI (1791-1804)
- Primeiro movimento de libertação colonial vitorioso, tem também o
aspecto curioso de ser uma revolta escrava bem sucedida.
- 1791 - Toussant L’Overture ex-escravo lutava contra o domínio colonial
francês e a favor do abolicionismo de forma geral.
- Revolução Francesa acabou com a escravidão na França, mas manteve a
escravidão em território das colônias francesas.
- A revolta fica marcada pela violência contra os senhores de engenho da
região e contra a elite local.
- 1794 - A população do Haiti declara o fim da escravidão no seu território.
- 1801- L’Overture proclama uma constituição.
- Napoleão manda seu cunhado acabar com a rebelião, conseguem prender
L’Overture e levá-lo para a França onde ele morre. No lugar de L’Overture
fica outro ex-escravo que consegue a independência da ilha em 1804.

Aula de História 4

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
- Desde o princípio da colonização espanhola, não existe uma uniformidade
econômica ou social.
- 1810-1814 - Primeira etapa de luta. Tropas espanholas vencem.
- Península ibérica sob domínio de tropas napoleônicas, rei Fernando VII
deposto, em seu lugar assume o irmão de Napoleão. Bonaparte de certa
forma ajuda a quebrar as relações coloniais.
- Surgem as Juntas de Governo, remanescentes de órgãos administrativos
espanhóis que tentam resistir à invasão francesa. Queriam manter relações
de exclusividade comercial com as colônias e queriam reconduzir o rei ao
poder.
- Os cabildos (câmaras municipais) viram Juntas Governativas na América
Espanhola.
- As Juntas Governativas da América espanhola tinham a liderança dos
criollos e depunham representantes espanhóis.
- Existiam três grupos dentro das Juntas Governativas:
• Os que prestavam fidelidade ao Rei Fernando VII;
• Os que tinham fidelidade pelo rei, porém, queriam autonomia para
governar a América Espanhola;
• Outro grupo que queria a independência da América Espanhola.
- Juntas tinham a ideia de não se submeter a Napoleão e aos poucos
os grupos que queriam uma maior autonomia em relação à coroa
prevaleceram, passando logo após o plano de emancipação a tomar corpo.
- Nesse momento as relações comerciais com os ingleses passam a ser mais
fortes, se junta a isso uma sociedade que era econômica e politicamente
desarticulada, esses fatores mais a crise que a mineração passava, acaba
construindo um cenário de crise.
- Três cidades como focos de insurreição: Caracas, Buenos Aires e México.
Lima ficou como a cidade sede da resistência espanhola.
- As juntas Governativas se inspiravam em ideais iluministas, também
tinham como inspiração o caso da independência americana.
- Sempre frisar que assim como a independência brasileira, a independência
da América espanhola também teve um caráter rural e aristocrático, sendo
o processo comandado pelas elites agrárias, temos também a participação
de camponeses, índios e mestiços, porém, de maneira tímida.

Aula de História 3

A REGÊNCIA DE D.PEDRO I E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
- Em 1821, o rei D.João VI retorna a Portugal deixando D.Pedro I regente.
- Logo após acontecem eleições para as cortes portuguesas, os membros
das cortes tomam medidas que desagradam os colonos:
• Governos provinciais passariam a ser independentes do Rio de
Janeiro, subordinando-se a Lisboa;
• Tentativa de revogar os acordos com a Inglaterra (30% para os
produtos ingleses);
• Membros das cortes desdenhavam da colônia;
• Transferiram para Lisboa repartições instaladas no Brasil pela corte;
• Novos contingentes de tropas para o Rio e para Pernambuco;
• Determinou a volta do príncipe regente para a metrópole;
- Partido brasileiro luta para que o príncipe regente fique no Brasil e o
príncipe fica esse episódio fica conhecido com dia do fico.
- Tropas portuguesas que não prestam fidelidade a D.Pedro I são
obrigadas a deixar o Rio. D.Pedro forma um novo ministério com
portugueses, porém, comandado por um brasileiro, José Bonifácio.
- Dentro do partido brasileiro existia uma divisão:
• Corrente conservadora: queria uma maior autonomia em relação a
Portugal e uma monarquia constitucional, eram liberais moderados.
• Corrente radical: queriam maior representação popular e liberdade,
alguns grupos dentro desse grupo queriam uma República, com voto
popular e reformas na sociedade.
- Importante ressaltar que o tempo inteiro, a independência do Brasil foi
sendo costurada pelo príncipe regente e a elite aristocrática rural brasileira.
- Em agosto de 1822, D.Pedro I passa a não contratar mais portugueses
vindos da corte e passa ainda a considerar tropas portuguesas no território
brasileiro inimigos.
- Cortes gerais pedem o retorno de D.Pedro para a Europa, mas este não
aceita, até que em 7 de setembro de 1822, nas margens do Riacho Ipiranga,
acontece o grito do Ipiranga e a independência do Brasil.
- Considerações acerca da independência:
• Brasil se tornava independente, mas era dirigido por um membro da
elite da família real portuguesa, Herdeiro do trono de Portugal.
• Não houve participação popular na independência;
• Continua o regime monárquico e o regime escravista;
• Continua também a economia de Plantation.

Aula de História 2

O pensamento liberal no Brasil
- Penetração do liberalismo no Brasil à Através das lojas maçônicas
- O que defendiam os maçons?
Liberal-democracia, direitos naturais (vida, liberdade, igualdade e
propriedade), Laissez-faire (liberalismo econômico), anticlericalismo e
antiabsolutismo.

- As Lojas Maçônicas no Brasil eram ligadas as elites aristocráticas e
escravistas, queriam liberdade de comércio, mas não queriam abolir a
escravidão, nem dar direitos políticos aos cidadãos.

- Para os comerciantes portugueses que viviam no Brasil o liberalismo era
ruim, pois acabava com o monopólio sobre o comércio exercido por eles,
queriam o retorno do pacto colonial.

Revolução Liberal do Porto (1820)
- Revolução liberal inspirada em ideias iluministas. Lutava contra a
monarquia portuguesa que nesse momento estava instaurada no Brasil.
Portugal passava um momento de crise em várias esferas:

* Crise política: causada pela ausência do rei e dos órgãos de governo;
* Crise econômica: por causa da liberdade de comércio que existia no
Brasil;
* Crise militar: presença de oficiais ingleses nos postos de comando do
exército.

- Aspectos contraditórios da revolução: podia ser encarada como liberal por
combater uma monarquia absoluta, mas podia ser considerada retrógrada
por querer limitar a influência inglesa.

- No fim de 1820, os revoltosos estabeleceram uma junta provisória para
governar Portugal e exigir o retorno do rei.

- Com medo de perder o trono, D.JoãoVI volta para assumir o trono
português deixando como príncipe regente do Brasil, seu filho D.Pedro I.

Aula de História 1

Política Externa
- Invasão da Guiana Francesa em 1809 (represália por causa da invasão
napoleônica em Portugal). No fim das guerras napoleônicas, a Guiana foi
devolvida.

- 1817: anexação da banda oriental do Rio da Prata (Província Cisplatina).
Revolução Pernambucana de 1817
- De caráter liberal e separatista. Comparações com a inconfidência mineira
e a conjuração Baiana.

- Origens da crise : Crise econômica da região,queda do valor dos produtos
de exportação (açúcar e algodão), seca de 1816, elevados impostos pagos a
coroa.

- Vários setores da sociedade se manifestaram e chegaram a tomar conta da
província criando um governo provisório em Recife.

- Propostas dos revoltosos: a proclamação de uma república, liberdade de
consciência e de imprensa, abolição dos impostos joaninos e preservação
do direito a propriedade privada (preservação da escravidão).

- Sem apoio do povo local e com apenas o apoio das províncias do Rio
Grande do Norte e da Paraíba, a revolução foi sufocada.

As diferentes interpretações do pensamento liberal no Brasil
- Penetração do liberalismo no Brasil à Através das lojas maçônicas
- O que defendiam os maçons?
Liberal-democracia, direitos naturais (vida, liberdade, igualdade e
propriedade), laissez- Faire (liberalismo econômico),anticlericalismo e
antiabsolutismo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

GABARITO DE BIOLOGIA

Valor da prova: 8,0
Estudo Dirigido: 1,0
Trabalho Radiação: 1,0


1- a) Célula animal porque possui centríolos e aster.
b) Anáfase I
c) Três
d) Seis


2- Herança sem dominância ou Codominância sendo o gene que determina a talassemia maior (TM) letal em dose dupla.


Os genótipos dos indivíduos envolvidos são:
nº 1 - TMTN                 nº 4 - TMTN
nº 2 - TMTN                 nº 5 - TMTM
nº 3 - TNTN                  nº 6 - TNTN


3- A mãe da criança é a mulher número dois porque é Rh negativo já que seu sangue não sofre aglutinação em presença de soro anti-Rh (anti-D).


4-  [B]
5-  [C]
6-  [D]
7-  [D]
8-  [D]
9-  [D]
10-[D]

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A nova Ordem Mundial

Resumo dos principais aspectos:
Velha Ordem mundial : Estados Unidos  x  União Soviéticainiciou-se com o advento da Guerra Fria                      
                                           Capitalismo      x          socialismo
Mundo Bipolar - até o final da década de 1980  - disputa pela hegemonia econômica e geopolítica do mundo.
Guerra Fria – Caracterizou-se por um constante estado de tensão que estimulou a corrida armamentista – ironicamente reconhecido como coexistência pacífica
Fim da Guerra Fria  -   iniciou-se a Nova Ordem Mundial:
Mundo Multipolar -  principais características : Ascensão dos Estados Unidos,Europa Ocidental e Japão, como principais pólos de influência econômica e geopolítica no mundo pós Guerra Fria.
*Neoliberalismo: Tem como proposta a menos intervenção do Estado na economia ( nesse caso o Estado deixa de cumprir com seu papel de gestor do Bem- Estar social,delegando para o capital privado essa função,como saúde,educação e habitação)
* Globalização:   • Relações de intedependência(comerciais,industriais,financeiras e tecnológica;
                             • Estreitamento econômico e cultural entre os Estados;
                             • Intensificação e aceleração dos fluxos internacionais de mercadorias,serviços,capitais e informações;
                             • Era da informação “singulariza-se,em um certo sentido,pela supressão da distância”.

* Os Blocos Supranacionais ou Mercados Regionais: Surgiu a partir da necessidade européia de concorrer com os Estados Unidos pós Segunda Guerra Mundial .
Finalidade: Dinamizar os fluxos econômicos e facilitar a circulação de mercadorias e capitais. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aula de Geografia - Dia 22/02/2011 ( Fases do Capitalismo )

Fases do capitalismo 
Pré-capitalismo: Período de emergência da economia mercantil, na qual o comércio e a produção artesanal começam a ganhar força. Nessa época, aproximadamente séculos XII a XV, não se generalizou o trabalho assalariado. Predominavam os trabalhadores independentes (artesãos), que vendiam o produto de seu trabalho, mas não sua força de trabalho. Os artesãos eram os donos de suas oficinas e ferramentas (meios de produção), assim como das matérias-primas. Trabalhadores sem meios de produção, obrigados a produzir mediante pagamento de salário (jornaleiros), só existiam em pequena escala nos centros mais desenvolvidos.

Capitalismo comercial: Estende-se do século XVI ao XVIII. Apesar de predominar o produtor independente, expande-se o trabalho assalariado. A denominação comercial se relaciona ao fato de existir preponderância do capital mercantil sobre a produção. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários entre o produtor e o consumidor. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem a produzia. Por isso, o capital se acumulava na circulação, no comércio, não na produção. Essa fase – também denominada fase de acumulação originária ou primitiva de capital – permitiria mais tarde a Revolução Industrial.

Capitalismo industrial: Tem início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra. O capital acumulado na circulação de mercadorias é investido na produção; o capital industrial passa então a dominar o conjunto da produção, distribuição e circulação de riquezas. O trabalho assalariado se instala definitivamente, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção (a burguesia) e a massa de trabalhadores (o proletariado). O processo se espalha, inicialmente, pela Europa, América do Norte e Ásia. Nas últimas décadas do século XIX e início do século XX predomina em quase todas as regiões do mundo. Numerosas nações, então, passam a lutar para atingir a condição de país industrializado; algumas para conquistar hegemonia no mercado internacional.

Capitalismo financeiro: Fase atual. Começa a se delinear em fins do século XIX, mas cristaliza- se no século XX: o sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades – indústria, comércio, agricultura e pecuária. As empresas concentram diversas atividades e tornam-se cada vez mais poderosas, assumem dimensão internacional: são as multinacionais. Devido à concentração do capital, com a formação de empresas gigantescas que dominam grandes setores da produção, podemos também chamar essa fase de capitalismo monopolista. Sobretudo a partir da década de 1980, assistimos a uma vertiginosa aceleração da mobilidade do capital, facilitado pela informática, num processo de globalização no qual o capital financeiro se torna cada vez mais desvinculado das atividades produtivas, buscando o máximo de lucro no menor tempo possível.